18 Comentários

Muito legal esses vetores de ação que identificou nas relações entre sujeitos e verbos dos subtítulos do livro. Me parece haver um campo interessantíssimo de desconstrução sintagmática e paradigmática, nos termos da linguística, a ser aberto nisso que você chama de constituição de existência ou devir macumbeiro.

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Amigo, taí… a linguística poderia aplicar o conceito e sacolejar seu próprio cânone né? Hehehe enquanto isso, fico na produção dos ensaios e elaborando argumentos dos porquês as revistas acadêmicas devem publicar nossos artigos… sempre recusas, sempre negociações! 😂

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Li tanto "A cabeça do santo", quanto "Oração para desaparecer" esse ano e com certeza os dois estão na minha lista de melhores leituras do ano!

Fiquei interessado em ler os seus artigos sobre os livros e depois da leitura desse seu texto de hoje percebi ainda mais a força da literatura contemporânea brasileira, que já leio e defendo há tempos.

Talvez, por tratar de temas aparentemente tão "mágicos", mas que na prática são muito próprios da nossa realidade, a literatura da Socorro Acioli consegue penetrar tão bem o "Brasil fresteiro".

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Rogério, a nossa literatura contemporânea ecoa tanto da gente, né? Depois vc me conta, se ler os artigos, o que achou. Vamos bater um papo.

Sou um leitor de livros diversos, nada muito preso aos períodos de publicação, mas tenho ficado muito angustiado (e irritado) com, primeiro, o ambiente acadêmico que tem um vício chaaaaaaaato em menosprezar a literatura contemporânea, alegando que o livro precisa depurar ou amadurecer para ser abalisado. Baita mentira né? É a Universidade não querendo se repensar por saber que a literatura contemporânea vai esfregar na cara as suas faltas. Segundo, com o movimento de clubes de leitura reacionários que têm falado muito mal da literatura contemporânea como consequência de certa militância de esquerda. Essa mente esvaziada e apegada a fantasia de cristalização dos clássicos.

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deixei esse texto salvo para ler com calma e achei excelente o modo como descreveu a literatura da Socorro. muito interesse a análise sobre a religiosidade e a brasilidade em seus textos, além da questão do realismo mágico.

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Carol, a brasilidade é toda encantada!!! A nossa literatura nos lembra muito desses saberes que só são nossos!

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Ainda não li o Oração, mas gostei bastante de A cabeça do santo. O nordeste é mágico daquele jeito mesmo.

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A gente só tem encantamento!!! 🫶🏼acredito que também vai gostar do Oração.

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preciso ler urgentemente socorro acioli…

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Pedro, leia sim. E venha me dizer o que achou. Comece pela Cabeça do Santo! ;)

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Estou com os dois livros dela na minha lista e ainda não li :/

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Raisa, mulher, leia, leia, leia… passa na frente! Hehehe

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Farei isso! Vc já conseguiu despertar meu senso de urgência kkkkkkkkkk

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Nada chega até nós por acaso!

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Eduardo, prazer em conhece-lo

Não conhecia Socorro Acioli.

Obrigado pelo texto e a recomendação literária.

Já coloquei os dois livros no meu carinho da Amazon para outubro.

Bem vindo a minha rede, que sejamos mudanças, perseverança e conquistas!

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Que maravilha, Analice. Acredito que Socorro fará excelente companhia a vc, tanto com a história de Samuel quanto com a de Cida. Depois vc me conta o que achou dos romances!!!

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Eu li A Cabeça do Santo e me apaixonei, livro maravilhoso que indico para todo mundo. Eu tenho uma relação pessoal com santo Antônio, que é o santo de devoção da minha família - meu avô, ateu e comunista, só acreditava e rezava pra Santos Antônio. Por isso me pegou bastante também.

Eu sempre gostei muito desse chamado realismo mágico, mas cada vez mais acredito que o que a Europa acha que é realismo mágico é só uma terça-feira pra nós no Sul.

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nossa que texto lindo! li oração para desaparecer agora nas férias e já entrou como meu preferido do ano, estou pra começar a cabeça do santo e depois volto nos artigos

e foi interessante porque tinha acabado de voltar de uma cidade próxima de almofala com mil sensações diferentes que não entendia direto, foi como se o livro explicasse aquele monte de perguntas sabe?

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